Dois camisas 10 da Argentina dividem o mesmo teto. Riquelme e Messi foram saudados por um morador de São Bernardo do Campo-SP. Os craques foram inspiração para o caminhoneiro Ricardo Teixeira batizar seus filhos. Assim, nasceram Rykelme e Messi Alves Teixeira, em 2005 e 2010.

A opção curiosa chama a atenção na cidade. “As pessoas ficam admiradas”, confidencia a mãe, Luciana Alves. A ideia foi do pai, fã dos jogadores. “Ele queria homenagear os melhores do mundo”, explica. O casal de 34 anos é cearense de Arneiroz, e mora no interior paulista desde 2006.

Rykelme, o mais velho, ganhou esse nome em virtude das atuações do meia em jogos do Boca Juniors contra o Palmeiras na Libertadores de 2000 e 2001. Torcedor do São Paulo, Ricardo guardou o nome na cabeça, para o tributo feito em abril de 2005.

Já Messi nasceu em junho de 2010, no mês da Copa do Mundo da África do Sul. Na época, a referência ofensiva do futebol argentino havia trocado de mãos – ou de pés. “Eu nunca tinha ouvido falar nesse nome, mas aceitei”, conta Luciana, estudante de enfermagem.

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Assim como Ricardo, Luciana e Messi torcem para o São Paulo. Rykelme prefere o Corinthians, time que sofreu em jogos contra o Riquelme original. Curiosamente, os irmãos não possuem camisa da seleção da Argentina. “Messi queria na época da Copa do Mundo, mas não encontrei”, relata a mãe.

Mesmo com dois craques em casa, Ricardo faz planos para mais um. Já existem possíveis nomes, alguns que chamariam ainda mais atenção. “Poderia ser Aguero, Garai, Higuain, Di Maria…”, ri Luciana. Se antes a esposa achava estranha a mania do marido, hoje entrou na onda.

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