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Papo sério

Colecionador constata: comprar todas as camisas do Campeonato Cearense é dureza

Marcelo Tavares penou para conseguir as camisas de 2017 dos times do Estadual

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Marcelo Tavares critica o marketing dos clubes, que não aproveitam a venda de camisas (Foto: Acervo pessoal)
Marcelo Tavares critica o marketing dos clubes, que não aproveitam a venda de camisas (Foto: Acervo pessoal)

O 1º Encontro de Verminosos por Camisas de Futebol, promovido em 2016 pelo Verminosos por Futebol, inspirou Marcelo Tavares. Dali, o empresário ceramista decidiu fazer uma coleção com as camisas de 2017 dos clubes do Campeonato Cearense. Na reta final do torneio, ele conseguiu reuni-las.

Depois de comprar a camisa do Fortaleza, seu time de coração, Marcelo recorreu a um primo jogador do Maranguape, um cunhado coronel da Polícia Militar arrumou blusa do Tiradentes, um amigo ajudou com o Horizonte e através de contatos empresariais veio a do Guarani de Juazeiro.

“Quando fechei cinco times, pensei que poderia ter o Cearense 2017 completo”, conta. Aí, para sua infelicidade, começou a saga para comprar camisas de clubes que não pareciam querer vendê-las.

O site do Ferroviário, por exemplo, ainda vendia a camisa de fornecedor antigo. A blusa do Uniclinic nem no hospital mantenedor do clube havia à venda. Dos demais, pior ainda: o atendente no telefone não tinha informações, e as poucas páginas oficiais não respondiam.

“A venda de produtos é péssima. Batalhei muito para conseguir. Só os clubes grandes têm venda organizada”, aponta Marcelo, que não comprou nenhuma camisa direto com os times.

O caso mais bizarro foi com o Itapipoca. Depois de um mês de telefonemas para o fornecedor, o colecionador desistiu de esperar. E então foi a Itapipoca, a 150 km de Fortaleza, para comprar a camisa diretamente na confecção.

“A venda de produtos é péssima. Batalhei muito para conseguir”. (Marcelo Tavares)

Para sua surpresa, não havia uma única no estoque. “O dono se solidarizou e fez uma camisa na hora para mim”, relata Marcelo, de 33 anos. “Com a sublimação ficou fácil, mas perde-se a mística. Camisa de futebol tem que ter escudo bordado”, defende o colecionador, também crítico dos muitos patrocínios.

Dos 10 times, somente um ficou de fora da coleção, por opção. Sim, o Ceará, arquirrival do time de coração de Marcelo. “Aí não dá, né?”, justifica.

A experiência valeu para Marcelo constatar como os clubes não exploram bem o marketing esportivo e a venda de produtos. “Um fornecedor de três times me confidenciou que não vai mais fazer camisas para clubes. Não compensa”, lamenta. Ruim para nós colecionadores.

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