O dia em que cantei no aniversário de ídolo do Palmeiras
Cantor que trabalharia em aniversário teve surpresa quando, ao chegar, soube quem aniversariava: Fernando Prass
Texto de Daniel Herculano.
“Oi, Victor, tudo bem? Aqui é Letícia, te liguei por indicação de uma grande amiga, que gosta muito do seu trabalho. Estou organizando um aniversário para o meu esposo, o Fernando, e quero te contratar para tocar aqui no nosso condomínio”.
Essa poderia ser mais uma ligação normal que o cantor e compositor cearense Victor Mota recebia. Radicado em São Paulo, o artista não imaginava que o aniversariante, o tal Fernando, era ninguém menos que Fernando Prass, goleiro do Palmeiras e da Seleção Brasileira.
“Quando o esposo veio abrir a porta, eu fiquei boquiaberto ao me surpreender quem ele era… Super simpático! Que honra! A pedido da esposa, Letícia, fiz um repertório mais voltado para o pop, trazendo versões covers nacionais e internacionais, além das minhas autorais. Prass curte pop rock, mas pediu que eu também tocasse outras coisas”, relembra Victor, torcedor do Fortaleza.
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Jantar familiar
O evento foi um jantar de aniversário no Alphaville, em Santana do Parnaíba-SP, uma reunião de amigos mais próximos e da família, com 40 pessoas. “Ao final do show, tomei uma cerveja com eles, rimos um pouco, conversamos sobre música e segui tocando, agora mais do trabalho autoral. Dei um disco a Letícia e Fernando, que ficaram muito agradecidos”, relata.
O ano de 2016 tem sido muito bom para Victor Mota. O também compositor teve o álbum (Antes do Sol Chegar), e também participou da trilha do filme “Apaixonados”, ao lado de Anitta, Thiaguinho e Daniela Mercury (com quem divide uma canção).
“Saí de lá feliz pelo trabalho e, mais ainda, pela impressão que tive dele (Prass): um cara família, simpático e simples! Virei fã da pessoa, além do jogador. Não é à toa que o cara é ídolo no Palmeiras”, finaliza o artista. Que, por ironia, tem admiração pelo Corinthians, rival do time de Prass.
“Quando o aniversariante abriu a porta, eu fiquei boquiaberto ao me surpreender quem ele era… Que honra!” (Victor Mota)
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