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Viagem no tempo

Quando novo papa é eleito, sobe o Avellino

O Avellino vive uma relação com os céus que se repete há mais de meio século

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Desde 1958, sempre que um novo papa é eleito, o Avellino consegue o acesso no Campeonato Italiano (Arte: Kaiser)
Desde 1958, quando um novo papa é eleito, o Avellino consegue acesso no Italiano (Arte: Kaiser)

Desde que Jorge Bergoglio foi eleito papa, seu time de coração vive uma grande fase. O San Lorenzo foi campeão argentino e pela primeira vez levantou a taça da Libertadores. Os supersticiosos vincularam o feito no futebol, inimaginável até pouco tempo atrás, à chegada do religioso ao posto máximo da Igreja Catórica. Mas não foi esse o único clube a celebrar o papa Francisco.

O Avellino, modesto time da cidade italiana de mesmo nome, vive uma relação com os céus que se repete há mais de meio século. “Ao viver em Perugia, as pessoas me contavam sobre essa tradição”, conta Víctor Gómez Muñiz, diretor do site Wanderers, el fútbol del pueblo, autor de artigo sobre o tema publicado no site Calcio Romantico e na revista Kaiser Magazine.

O caso curioso começou em 1958, quando João XXIII iniciou seu papado. Na temporada 1958/59, o Avellino conseguiu o acesso à Série C do Campeonato Italiano. De volta à Série D, o clube subiu novamente em 1963/64, após a eleição do papa Paulo VI.

Em 1978, a tradição inverteu a ordem. Em junho, a equipe alviverde conseguiu o acesso à Série A pela primeira vez. E o Vaticano iniciou um momento de instabilidade. Em agosto, Paulo VI morreu. Passado um mês, João Paulo I também. Em outro conclave, em outubro, o polonês Karol Wojtyla virou o papa João Paulo II. De novo a história do Avellino foi lembrada.

O papado mais longo do passado recente foi acompanhado de uma boa fase do time italiano, até um lento declínio de ambos. Em 2005, quando João Paulo II morreu, o clube já estava na Série C. A eleição do alemão Josef Ratzinger como papa Bento XVI, em maio daquele ano, fez muitos relembrarem a superstição, mas dessa vez a tarefa seria dura.

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Um mês depois do conclave, o time tinha pela frente o Napoli na briga pela vaga na Série B. Justo um clube grande, que reiniciava degraus abaixo no futebol italiano após problemas financeiros. Com um empate no estádio San Paolo, em Nápoles, e uma vitória no Patherniu, em Avellino, o acesso estava garantido. Santo papa!

O último milagre veio em 2013, após a renúncia de Bento XVI e a chegada de Francisco, em março daquele ano. Pouco depois, o time conseguiu mais um acesso à Série B, com o título da 3ª divisão na temporada 2012/13. Víctor Gómez Muñiz, professor que hoje vive em Burgos, na Espanha, acompanhou de perto essa nova coincidência, já que o Perugia estava na mesma divisão.

“Obviamente, o título da Libertadores do San Lorenzo foi algo grande. Acho que todas as equipes pequenas como o Avellino mereciam essa ajuda ‘divina'”, opina o diretor do Wanderers, el fútbol del pueblo. Como ele mostra, quando surge a fumaça branca, a torcida do alviverde italiano já comemora antecipadamente.

Avellino-Papa-Francisco (1)
Nome:
Associazione Sportiva Avellino 1912
Fundação: 1912 (refundado em 2009 e 2010)
Estádio: Patherniu (26 mil lugares), em Avellino
Participações no Italiano: 1ª divisão (10 vezes), 2ª (16), 3ª (31), 4ª (19) e 5ª (4)
Títulos: Campeão da Série C1 em 2002/03 e 2012/13
Site: www.asavellino.com

Conheça a torcida do Avellino:

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