10 clichês que certamente darão as caras na Copa do Mundo de 2018
Já notou? Mudam as seleções, mudam alguns personagens, mas o enredo é sempre o mesmo
Por Mateus Ribeiro, no Medium.
Falta pouco para o início da Copa do Mundo de 2018. O mundo inteiro já está no clima do torneio mais importante do planeta. Além de muito futebol (por vezes, muito mal jogado) e festa, teremos uma série de clichês que se repetem a cada edição. Mudam as seleções, mudam alguns personagens, mas o enredo é sempre o mesmo. Listei 10 desses clichês, e tenho certeza quase absoluta de que todos aparecerão em algum momento do Mundial.
Vamos lá então!
1 – A primeira fase terá algum jogo horroroso.
Não precisa ser nenhum gênio para saber que nem todos os jogos serão emocionantes, ou fáceis de acompanhar. Mas algumas partidas chegam a ser uma ofensa, de tão ruins que são. Na edição 2018, o primeiro jogo é um forte concorrente ao prêmio de pior tortura do Mundial. Ou você espera que Rússia x Arábia Saudita vai ser muito diferente de uma partida da Série A-3 do Campeonato Paulista?
2 – Márcio Canuto vai aparecer no meio da galera.
A festa da torcida não é a mesma sem a ilustre presença do repórter que sempre aparece na Copa ou no Carnaval. Spoiler: ele vai aparecer falando em um volume MUITO alto.
3 – A zebra que não passa das quartas de final vai aparecer.
Um grande clássico dos Mundiais. Normalmente faz uma primeira fase surpreendente, e raramente passa das quartas de final. Em algumas vezes, sai tomando uma coça histórica. Que o diga a Dinamarca, que em 1986 tomou uma traulitada homérica da Espanha.
4 – O México vai ser eliminado nas oitavas de final.
Uma tradição que se arrasta desde 1994 não pode ser quebrada tão facilmente, como a trave que Marcelino Bernal arrebentou no duelo diante da Bulgária, na Copa de 1994.
5 – Centenas de reportagens mostrando a festa da torcida.
Tenha certeza que você assistirá uma infinidade de matérias falando sobre o comportamento típico dos torcedores. Desde os suecos vestidos de vikings até os ingleses enchendo a cara nos bares russos, ninguém vai escapar dessa pauta tão legal quanto tomar chuva na manhã de uma segunda-feira, e mais batida do que o filme “A Lagoa Azul”.
6 – Galvão Bueno vai falar da “escola Iugoslava”.
Essa já tem data marcada: 27 de junho, na última rodada do Grupo E. No jogo entre Brasil e Sérvia, em algum momento, o grande Galvão Bueno vai dizer que “o futebol da Seleção da Sérvia lembra muito o da Escola Iugoslava”, mesmo que a Seleção da Sérvia nos últimos anos não lembre a (saudosa) Seleção Iugoslava nem no uniforme.
7 – O “craque” que vai decepcionar.
Com certeza, dezenas de jogadores chegarão cheios de pompa e expectativa. Porém, farão uma participação de média pra baixo. De olhos fechados, chutaria que Pogba e Dybala são fortes concorrentes ao prêmio.
8 – “O projeto alemão”.
A qualquer momento, principalmente se o Brasil for eliminado antes das semifinais, repórteres, narradores e comentaristas falarão a toda hora do projeto alemão, que teve como resultado o título mundial. Pode tirar print.
9 – A Seleção da Islândia será a namoradinha da imprensa brasileira.
Se esse papel era o da “ótima geração Belga” em 2014, na Rússia, os queridinhos serão os islandeses. Vão falar a todo momento da festa da torcida, da proeza que foi um país tão pequeno e sem tradição se classificar, e toda essa conversa pra boi dormir vai pintar na sua telinha dia sim, dia também. Se passarem de fase, então…
10 – Neymar vai ser o único assunto abordado.
Não importa o que o craque mimado da seleção brasileira fizer. Neymar vai ser mais falado do que a Operação Lava Jato antes, durante, e depois da Copa. Seja na TV, seja na internet, prepare-se, pois a blitz será intensa (e insuportável).
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