Fã tem 38 camisas do Palmeiras 1993/1996
Essas camisas, fabricadas pela Rhumell, marcaram o fim do jejum de títulos do Palmeiras
É difícil não exclamar alguns palavrões ao ver a foto acima. Se muitos sonham em ter uma camisa do Palmeiras da era de ouro de 1993 a 1996, Luiz Pardini foi além. Muuuuito além. Ele tem 38 peças do modelo titular, listrado. De 26 números diferentes, um elenco inteiro. Acredite se quiser, a coleção conta com os números 1 a 18, 20 a 22, 24, 29, 32, 36 e 40. Incrível!
Essas camisas, fabricadas pela Rhumell, marcaram o fim do jejum de 17 anos sem títulos do Palmeiras. Com pequenas mudanças de um ano para o outro, como inclusão de patchs ou troca da gola, o manto foi bicampeão paulista e brasileiro e depois ainda conquistou o estadual com mais de 100 gols marcados. Para Luiz, há motivos de sobra para a busca desenfreada.
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“O Paulista de 1993 representa para mim o maior título visto”, define o torcedor, colecionador desde 1997. Para consegui-las, ele recorre inclusive a ex-jogadores, com quem é possível encontrar números para além do 22. Para obtê-las, Luiz já cometeu algumas loucuras.
Uma dessas camisas, por exemplo, estava sendo usada por um mendigo. Por sorte, era de jogo e estava intacta, apesar de suja. “Comprei por R$ 10, dois croissants e uma blusa de frio que estava no porta-malas do carro”, ri o paulistano. Em outra ocasião, viu um feirante com uma camisa de goleiro. “Acabei comprando, ainda mais porque não tinha uma dessas”.
“Daquele time de 1993, só três titulares não foram para a seleção brasileira. Já o time de 1996 era espetacular, mas durou praticamente só um semestre”. (Luiz Pardini)
As camisas de 1993 a 1996 são parte de uma coleção gigante, que alcança 1.800 do Palmeiras. É isso mesmo, são blusas suficientes para vestir uma a cada dia durante quase cinco anos. A mais antiga é de 1968, e pode ter sido usada na final da Libertadores, contra o Estudiantes. “Camisas das décadas de 1970 e 1980 são difíceis de se conseguir em um estado de conservação bom”, lamenta.
Por isso, é uma coleção para contemplar, e não usar. Dessas centenas, Luiz só veste três. “No máximo, coloco pra ver como fica, tiro e guardo”, pontua o torcedor, que também deixou de fazer as contas sobre quanto gasta. “Para o bem da saúde e a paz da casa, melhor não controlar”, ensina. “Sou casado com uma pessoa maravilhosa que entende a minha doença. Só há reclamação quando faço bagunça para procurar alguma camisa”.
Torcedor privilegiado, Luiz trabalha como gandula e maqueiro do Palmeiras desde 2000, e também possui empresa que presta serviços de informática para o clube. Hoje, parte de suas 1.200 camisas de outros times servem de moeda de troca com peças alviverdes, que viraram foco no garimpo.
A paixão não impede, porém, que o torcedor tenha camisas do rival Corinthians. “Não sei quantas, talvez umas quatro ou cinco. Sou um colecionador como qualquer outro, e ter camisa de outro clube não muda o que sinto pelo Palmeiras”, registra. Mesmo quatro ou cinco, já são mais do que possui muito corintiano. Esse é colecionador de verdade.
“As camisas estão em todos os cantos da casa. Um pouco no meu quarto, um pouco no quarto dos meus filhos, um pouco em um baú, que no início da coleção ainda servia”.
Time-base de 1993/1994 – Sérgio; Mazinho, Antonio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Flávio Conceição, Edílson (ou Rivaldo) e Zinho; Edmundo e Evair. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
Time-base de 1996 – Velloso; Cafu, Sandro, Cléber e Júnior; Galeano, Amaral, Rivaldo e Djalminha; Müller e Luizão. Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
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www.verminososporfutebol.com.br/deu-a-louca/presidente-do-palmeiras-tem-mil-porcos
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