Quando curte uma camisa de futebol, Raphael Sack costuma comprar duas iguais, por via das dúvidas. É a mania curiosa desse colecionador de São Paulo, que se especializou em blusas de seleções. Até aqui, ele possui 128 peças de 74 seleções diferentes. Sua meta é chegar o mais próximo possível das 209 equipes filiadas à Fifa, além das não-filiadas. Uma missão e tanto.

“O problema é a dificuldade de encontrar seleções que eu ainda não tenho”, conta Raphael, de 27 anos, colecionador desde os 15. Para isso, o paulista não desperdiça as oportunidades que aparecem. Numa ocasião em que visitou uma loja da Adidas, por exemplo, numa única compra ele levou cinco camisas, de Escócia, Ucrânia, Colômbia, China e África do Sul. “Foi a maior loucura que eu já fiz”, reconhece.

No guarda-roupa, há camisas usadas em jogo, como da Itália de Gattuso e da Inglaterra de Beckham. Além disso, são dezenas de peças bem difíceis de encontrar em lojas do Brasil. “Tenho de Etiópia, Eslováquia, Irlanda do Norte, Coréia do Norte, Romênia, Israel, Trinidad e Tobago, Áustria, Nova Zelândia, Alemanha Oriental, Finlândia, Jamaica, Honduras, Bahrain, Tunísia, União Soviética, Letônia, Bulgária, Hungria, Noruega, Geórgia, Sérvia e Montenegro e Iugoslávia”, enumera.

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Não bastasse isso, o palmeirense ainda possui cerca de 200 camisas, jaquetas e agasalhos do time de coração e outras 50 peças do Real Madrid. “Minha mãe, que antigamente enlouquecia quando me via chegar em casa com uma camisa nova, já desistiu de argumentar”, diverte-se o colecionador. De quebra, confidencia, é ela a responsável pela lavagem. Ô Raphael, assim já é abusar!

Não tenho o hábito de usar as relíquias, por medo de acabar estragando com as lavagens”.

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