O nome Under Armour passará a ser mais falado no Brasil a partir do dia 1º de maio, quando inicia contrato da empresa americana de material esportivo com o São Paulo. Será o segundo grande passo da marca no país, no seu plano de expansão internacional. Por ironia, o primeiro não foi um acordo com clube ou atleta de futebol, esporte nº 1 no país, mas sim com a modelo Gisele Bündchen. Essa é uma das 9 curiosidades que o Verminosos por Futebol lista abaixo.

1) Começo no porão da avó
A Under Armour foi fundada em 1996, por Kevin Plank, então com 23 anos, ex-capitão do time de futebol americano da Universidade de Maryland. Ainda hoje presidente, ele fundou o negócio no porão da casa da avó, em Washington, passando a vender uniformes em viagens pela costa leste dos EUA. Após as primeiras negociações, abriu sede em Baltimore, no estado de Maryland.

2) Embaixo da armadura
A Under Armour recebeu esse nome (“Embaixo da armadura”) em virtude de seu primeiro sucesso de vendas: uma camisa inspirada nas bermudas de compressão que Kevin usava nos tempos de atleta, que vestida por baixo do uniforme absorvia umidade com mais eficiência que as blusas dos gigantes Nike, Adidas e Reebok. Por sorte, o termo tinha URL disponível.

3) Parceria com atletas
Como toda marca esportiva de renome, a Under Armour começou a ficar famosa nos EUA quando atletas passaram a vestir sua camisa. Foi o caso do quarterback Jeff George, do Oakland Raiders, que deixava a gola à mostra. Isso abriu as portas da empresa entre os times de futebol americano das universidades Georgia Tech, Arizona State e Nort Carolina State.

4) Ajudinha de Hollywood
A fama da Under Armour se tornou nacional entre 1999 e 2000, quando a Warner Brothers incluiu uniformes da marca em seus filmes sobre futebol americano “Any Given Sunday” (Um Domingo Qualquer), com os astros Al Pacino e Jamie Foxx, e “The Replacements” (Virando o Jogo), com Gene Hackman e Keanu Reeves. Era a exposição que a empresa precisava.

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5) Força no futebol americano
A Under Armour veste os times de futebol americano de cerca de 30 universidades dos EUA, incluindo a Notre Dame, uma das equipes mais tradicionais do país. Além disso, patrocina diversos atletas, dentre eles Tom Brady, do New England Patriots, o maior jogador da modalidade na atualidade. Com contrato diferenciado, o marido de Gisele Bündchen se tornou acionista.

6) Expansão fora do esporte
Tom Brady abriu as portas para um acordo incomum da empresa, com Gisele Bündchen. A marca assinou contrato milionário com a modelo gaúcha, em 2014, de olho na expansão entre o público feminino. O investimento, o maior já feito em sua história, teve resultado: no dia do anúncio, as ações da empresa se valorizaram 4%. A receita em 2015 deve atingir US$ 2 bilhões.

7) Futebol jogado com os pés
A estreia da empresa no futebol jogado com os pés se deu na Inglaterra, em 2012, ao iniciar fornecimento de uniforme ao Tottenham. Atualmente, a Under Armour mantém contrato também com Baltimore Bohemians-EUA, Toluca-MEX, Cruz Azul-MEX, Imiya Ardija-JAP, Queen’s Park-ESC, East Fife-ESC e Colo-Colo-CHI, além do São Paulo a partir de 2015.

8) Chuteiras desconhecidas
Ainda são poucos os jogadores profissionais que calçam chuteiras da Under Armour. No momento, os americanos Jermaine Jones, Lauren Holiday e Kelley O’Hara, os ingleses Michael Dawson e Bobby Zamora, o mexicano Jesús Corona e o holandês Memphis Depay. Porém, pelo que indicam os investimentos recentes da empresa feitos no futebol, deverão vir outros.

9) Marca de Underdogs
Também ainda não são tantos os atletas de ponta de outros esportes além do futebol patrocinados pela empresa. Os mais famosos são, além de Tom Brady, o lutador de MMA canadense Georges St-Pierre, o nadador americano Michael Phelps e o tenista inglês Andy Murray. Há justificativa: a Under Armour se autodenomina uma marca de Underdogs. Ou seja, azarões.

(*) Fotos: Under Armour/Divulgação.

Site da Under Armour:
www.underarmour.com.br

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