Primos têm Fuscas temáticos de Fortaleza e Ceará
Dois Fuscas são atração em Quixeramobim, no Ceará, pela decoração tricolor e alvinegra
Por Cleilson do Carmo, do site Sertão Para Ser Do Ceará.
No Ceará, o clássico que arrasta multidões seja para os estádios, em frente à TV, ou nos faz “colar” o ouvido em um radiozinho de pilha, é o Clássico-Rei, entre Fortaleza e Ceará, que mexe com os nervos do torcedor cearense.
Dentre os milhares de torcedores do Leão e do Vovô que se reúnem para acompanhar os clássicos, uma família de Quixeramobim aderiu a essa “rivalidade saudável”. É o caso do torcedor tricolor José Vwander Costa Tavares, conhecido como Zezinho ou pelo carismático apelido Macgyver, e de seu primo, Miguel Miranda Costa Benício, torcedor alvinegro.
A paixão dos dois por seus respectivos times é tão grande, que ambos levam esse amor pelos clubes como um estilo de vida. Tudo deles é personalizado com as cores do time de coração. Desde as peças de roupa, às casas e aos famosos Fuscas tricolor e alvinegro, que atraem a atenção por onde passam.
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Zezinho e Miguel contam que herdaram dos pais o amor por seus clubes, e que sempre houve na família essa “divisão” entre Fortaleza e Ceará. O pai de Zezinho foi goleiro do Leão, além de radialista e cronista esportivo.
Quem transita pelas ruas de Quixeramobim alguma vez já deve ter se deparado com um Fusca branco, com vários símbolos do Fortaleza e repleto de enfeites em azul e vermelho.
Zezinho iniciou há 20 anos uma coleção de artigos do Fortaleza, que nos últimos cinco anos foi crescendo de forma intensiva. Tanto que em sua casa há um local chamado “Museu do Fortaleza”, um quarto onde ele guarda sua coleção de camisas oficiais do clube, pôsteres e tantos outros artigos.
Na casa onde ele mora tem artigos do time do coração para todo lado. Desde a entrada da casa, pintada nas cores azul, vermelho e branco, até a roupinha da cachorra Diva, a mascote da família.
Apaixonado também por carros, Zezinho resolveu unir as duas paixões, transformando aos poucos o Fusca originalmente branco, que foi ganhando adesivos nas cores azul e vermelho, e o nome de Quixeramobim, para demonstrar ainda o seu amor pela cidade natal. E a paixão não tem limite mesmo: o torcedor tricolor também tem uma moto devidamente personalizada.
“A minha torcida é contra o acesso do Ceará à Série A, na verdade eu espero que ele caia para a Série C”. (Zezinho Macgyver)
Já Miguel, por incentivo do primo tricolor, resolveu aderir à ideia de caracterizar seu Fusca com as cores do Vozão. “Na verdade, isso sempre foi um sonho meu, daí que ele resolveu enfeitar o dele e me incentivou a fazer o mesmo”, disse.
A casa de Miguel possui um enorme muro dedicado ao clube, onde foi pintada uma enorme charge dele ao lado do símbolo do Ceará e do Vovô, mascote do clube. O torcedor alvinegro também tem uma coleção de artigos, mas como iniciou há pouco tempo, não tem tanta coisa quanto o primo tricolor.
“Ultimamente tenho renovado meu guarda-roupa evitando usar peças em azul ou vermelho e, claro, nunca uso as duas cores juntas”, conta Miguel. Já Zezinho diz que não vê problema em usar peças pretas ou brancas, mas como bom torcedor, também evita usar as cores do rival.
Os primos costumam presentear-se com artigos dos times, se ajudam em relação aos carros e, se for preciso, até usam o Fusca do time rival. “Ele que me incentivou a fazer muita coisa com relação ao Ceará”, destaca Miguel.
“Não me considero um fanático, pois a meu ver fanático é aquele que briga, causa intriga pelo time. Eu considero que a minha relação com o Ceará seja uma paixão moderada”, considera o alvinegro.
“Ultimamente tenho renovado meu guarda-roupa evitando usar peças em azul ou vermelho e, claro, nunca uso as duas cores juntas”. (Miguel Benício)
Como todo bom torcedor, os dois ficam “secando” o rival. Mas com limites. “A minha torcida é contra o acesso do Ceará à Série A, na verdade eu espero que ele caia para a Série C, mas não preciso sair falando isso por aí só para provocar meus adversários”, opina o tricolor.
Zezinho e Miguel são exemplos de que o torcedor pode ter todo o amor e admiração por seu time, gritar isso aos quatro ventos, mas sempre mantendo respeito ao adversário.
> Leia a versão completa da reportagem no site Sertão Para Ser Do Ceará.
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