Manifesto olímpico original vira objeto esportivo mais caro da história
Pierre de Coubertin, fundador do COI, foi o responsável pela escrita do documento em 1892
O manifesto olímpico original, documento responsável por delinear a fundação dos Jogos Olímpicos da era moderna, foi leiloado recentemente e se tornou o objeto esportivo mais caro já vendido. A memorabilia, como são chamadas as peças ou momentos considerados dignos de serem lembrados, foi arrematada por 8,8 milhões de dólares (cerca de R$ 36 milhões).
A venda do documento histórico foi realizada às vésperas do início dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, marcados para acontecer entre os dias 24 de julho e 9 de agosto. A expectativa é que esta se torne a edição mais rentável e assistida da história.
Com isso, as agências de viagem e casas de apostas online aguardam ansiosas pela competição e esperam aumentar seu faturamento. É comum que esses nichos sejam beneficiados por eventos dessa magnitude, tornando comum, no caso das agências, a criação de pacotes especiais de viagem e, no caso das plataformas de apostas, vantagens exclusivas e a expansão de usuários, que devem sempre conferir uma análise completa da Bettilt ou de qualquer outra casa de apostas que pretendam utilizar.
Valor do arremate surpreende especialista
O valor pelo qual o manifesto olímpico original foi arrematado superou todas as expectativas de especialistas no assunto. Era esperado que o item fosse vendido por até 1 milhão de dólares, valor muito inferior ao preço final, atingido após uma verdadeira avalanche de lances entre três compradores.
Pierre de Coubertin, membro fundador do COI (Comitê Olímpico Internacional), foi o responsável pela escrita do documento histórico em 1892. O manifesto defendia a ressurreição dos Jogos Gregos antigos, tornando-se precursor da competição, que voltou a acontecer quatro anos depois, em Atenas.
“O resultado recorde é um testemunho da visão de Pierre de Coubertin de mais de um século atrás e da reverência com a qual os Jogos Olímpicos ainda são realizados”, disse Selby Kiffer, especialista sênior da Sotheby’s, casa de leilões responsável pela venda do item.
Anteriormente, o item esportivo mais caro da história era uma camisa do New York Yankees usada por Babe Ruth, jogador americano de beisebol considerado um dos grandes heróis do esporte nos Estados Unidos. A relíquia foi vendida por 5,64 milhões de dólares (cerca de R$ 21 milhões) em junho de 2019.
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Jogos Olímpicos da Era Moderna
A primeira edição dos Jogos Olímpicos da era moderna teve início no dia 6 de abril de 1896. Conforme mencionado anteriormente, o francês Pierre de Coubertin foi o principal responsável pelo renascimento do espírito olímpico, interrompido no ano 392.
O ideal da educação através do esporte e da aproximação entre os povos em benefício da paz foram os principais argumentos utilizados por Coubertin ao defender o retorno dos jogos. É dele a célebre frase que defende que “o importante é competir”.
Inicialmente, o projeto previa que a primeira edição dos Jogos fosse realizada em 1900, em Paris. No entanto, durante a Exposição Mundial, o príncipe Constantino da Grécia se empolgou com a ideia de que a competição fosse realizada no mesmo local em que ela havia terminado 16 séculos antes. Com isso, os Jogos Olímpicos puderam ser realizados em 1896 na cidade de Atenas.
Uma curiosidade é que a frase que até hoje é utilizada durante a abertura dos jogos foi improvisada pelo Rei George 1º da Grécia ao proclamar: “Declaro abertos os primeiros Jogos Olímpicos em Atenas”.
Ao todo, participaram da competição 285 atletas de 13 países, nas provas de atletismo, ciclismo, luta, esgrima, ginástica, halterofilismo, natação e tênis.
O primeiro esporte coletivo a ser incluído nas Olimpíadas foi o polo aquático, já na segunda edição, em 1900. Em seguida, em 1908, foi a vez do futebol. O Brasil, como sabemos, só conquistou o ouro na modalidade na edição passada, tornando-se a seleção com mais taças em competições internacionais.
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// TV Verminosos
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