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13 curiosidades sobre Belterra, descendente de americanos que fez história no Pará

O “Figueroa dos Tapajós” carrega sobrenome de confederados da Guerra da Secessão dos EUA

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Belterra foi campeão paraense pelo três clubes tradicionais de Belém (Foto: Reprodução)
Belterra foi campeão paraense pelo três clubes tradicionais de Belém (Foto: Reprodução)

O ex-jogador Belterra completou 60 anos no dia 28 de outubro. Ídolo das três torcidas mais tradicionais do futebol paraense nas décadas de 1980 e 1990, o zagueiro era uma referência. Tanto que, passado tanto tempo, ainda é lembrado por torcedores mais antigos de Remo, Paysandu e Tuna Luso. Para marcar a data, o Verminosos por Futebol resgata algumas curiosidades da carreira de Belterra.

13 curiosidades sobre Belterra

1) Sucesso no trio
O zagueiro Belterra foi um dos seis jogadores campeões do estadual paraense pelos três clubes mais tradicionais do estado: Tuna Luso (1988), Remo (1991, 1993, 1994, 1995, 1996 e 1997) e Paysandu (1998).

2) Bons tempos da Tuna
Belterra fez parte da equipe que conquistou o último título da Tuna Luso. E foi um dos destaques do pentacampeonato do Remo nos anos 90, quando o time impôs uma larga vantagem sobre o Paysandu.

Belterra foi titular no último título da Tuna Luso, em 1988 (Foto: Reprodução)
Belterra foi titular no último título da Tuna Luso, em 1988 (Foto: Reprodução)

3) Só dava Remo
Entre 1993 e 1997, o Remo somou uma invencibilidade de 33 jogos no clássico Re-Pa. Belterra só não esteve em uma dessas partidas, em 1993, e na última delas participou como jogador-treinador.

4) Orgulho da terra
O apelido Belterra é uma homenagem ao município de Belterra, emancipado de Santarém em 1995. Quando o jogador nasceu, em 1961, Belterra era um distrito santareno.

5) Descendente de confederados
Jorge Wilson Wanghon Coelho é de uma família influente de Santarém, descendente de confederados americanos que emigraram para a região após a derrota na Guerra da Secessão, nos EUA, no século 19.

6) Variação do sobrenome
O sobrenome Wanghon seria uma corruptela de Vaughan, usado por outros cidadãos santarenos. O jornalista e locutor esportivo Rogério Vaughan, da ESPN Brasil, também é nascido em Santarém.

O sobrenome Wanghon seria uma corruptela de Vaughan, de Rogério Vaughan (Foto: Reprodução)
O sobrenome Wanghon seria uma corruptela de Vaughan, de Rogério Vaughan (Foto: Reprodução)

7) Influência americana
Posteriormente, a região recebeu nova imigração americana com a construção de Fordlândia, fábrica-cidade mantida pela Ford entre as décadas de 1920 e 1940 em Aveiro, município vizinho a Santarém.

8) Melhores momentos
Belterra levou o Remo às semifinais da Copa do Brasil de 1991 (sendo eliminado pelo campeão Criciúma) e à fase semifinal do Campeonato Brasileiro de 1993 – as melhores campanhas do Pará nos dois torneios.

O Remo de Belterra chegou à fase semifinal do Brasileiro de 1993 (Foto: Reprodução)
O Remo de Belterra chegou à fase semifinal do Brasileiro de 1993 (Foto: Reprodução)

9) Jogador-treinador
Com a demissão do técnico azulino Fernando Oliveira após a perda do título da Copa Norte de 1997 para o Rio Branco-AC, Belterra e o volante Agnaldo assumiram interinamente o comando técnico da equipe.

10) Clássico histórico
Três dias depois, no Re-Pa da final do 1º turno paraense, Belterra e Agnaldo arriscaram tudo quando perdiam por 1 a 0, aos 35min do 2º tempo. Chamaram três atacantes reservas, e com um quinteto ofensivo viraram para 3 a 1.

11) Terreno inimigo
Depois de seis títulos pelo Remo, sendo cinco seguidos, Belterra partiu para o Paysandu em 1998, onde foi novamente campeão – e invicto. De quebra, foi eleito o melhor zagueiro do estadual pela 6ª vez.

Belterra foi campeão paraense seis vezes seguidas (Foto: Reprodução)
Belterra foi campeão paraense seis vezes seguidas, de 1993 a 1998 (Foto: Reprodução)

12) Gol não era com ele
Apelidado de “Figueroa dos Tapajós”, em referência ao zagueiro chileno do Internacional, Belterra era um zagueiro fixo. A única vez que balançou a rede no Re-Pa foi num gol contra, quando defendia o Paysandu.

13) Despedida em sua casa
Depois da passagem pelo Paysandu, Belterra voltou à Tuna Luso, onde havia despontado. A seguir, defendeu o Tiradentes de Belém e encerrou a carreira no São Raimundo de Santarém, em 2001.

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