Jogador amador de Santos tem quase 8 mil gols na “carreira”
O paulista Sérgio Carpentiere, de 85 anos, joga futebol duas vezes por semana, e desde 1975 soma 7.911 gols, em 4.450 jogos

Santos foi palco do maior artilheiro da história do futebol profissional. A cidade é também é a casa de um grande e desconhecido artilheiro do futebol amador: o paulista Sérgio Carpentiere, que contabiliza 7.911 gols, em 4.450 jogos (média de 1,78 por partida) – até o dia 6 de fevereiro de 2025.
Sérgio, hoje com 85 anos, joga futebol em quase toda semana desde 1967, quando tinha 28 anos. Já naquela época, o atacante anotava seus gols marcados, mas um incêndio em 1973, na empresa onde trabalhava, desfez todos os arquivos.
O jogador recomeçou a contagem, em 1975. E nunca mais parou.
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Mais de meio século de futebol
Para seguir na ativa, Sérgio foi buscando novos amigos e bate-bolas. Assim, de 1967 a 2001, jogou futebol de salão; de 1983 a 2018, futebol de areia; de 2018 a 2023, futebol soçaite; e desde 2023, novamente futebol de areia.
Quase sempre no Internacional de Regatas, clube social centenário de Santos. “Nesses anos todos, calculo que fiz cerca de 500 amigos graças ao futebol”, comemora Sérgio, engenheiro formado no ITA e torcedor do Palmeiras.
Digite a citação aqui “Nesses anos todos, calculo que fiz cerca de 500 amigos graças ao futebol”. (Sérgio Carpentiere)
Na “carreira”, o gol 5.000 foi marcado em 2012, aos 73 anos. O gol 6.000, em 2017, aos 78 anos. Se antes a média era de 2 gols por jogo, hoje caiu para 0,5.
“Sérgio é um fominha, não toca a bola”, ri o engenheiro Eduardo Lustoza, de 66 anos, que sofreu o gol 5.000. “Ele é diferenciado, bom de gol”, confirma o aposentado Luiz Alberto Amado, de 69 anos, amigo de futebol há quatro décadas.

Campo do Internacional de Regatas
Sérgio bate bola nas noites de terça e quinta-feira, num campo de areia de 60m x 30m. Costuma jogar os primeiros 45 minutos, mas às vezes encara também o 2º tempo. “Minha mulher pede que eu faça exercícios mais leves, mas gosto mesmo é de futebol”, conta o pai de duas filhas.
“Ele é diferenciado, bom de gol”. (Luiz Alberto Amado)
Alguns dos gols mil renderam troféus, dados por amigos. No Inter de Regatas, há uma plaquinha comemorativa do gol 6.000. Outras plaquinhas de gols mil estão na casa do goleador, que calcula que cerca de 6 mil foram marcados na quadra de futebol de salão ou no campo de areia do clube.
“Não sou craque. Não passo de um jogador oportunista com muitos anos de futebol. É exagero me comparar aos mil gols de Pelé, já que sempre fui um amador”, refuta Sérgio. Além de artilheiro, é modesto.


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