Corinthians tem grupo de estudos sociológicos sobre o papel do clube na sociedade
O Núcleo de Estudos do Corinthians (Neco) é um projeto pioneiro no futebol brasileiro
Departamento de estatísticas históricas muitos clubes têm o seu. O Corinthians foi além, e desde 2015 possui um grupo de estudos sociológicos relacionados ao papel do time na sociedade. É o Núcleo de Estudos do Corinthians (Neco), cuja sigla faz um tributo ao primeiro grande ídolo da história do Timão, que defendeu a equipe de 1913 a 1930.
Quase que o nome do grupo de pesquisadores seria outro: Núcleo de Estudos Corinthians e Sociedade. Quando os membros perceberam que a sigla poderia ser a mesma do nome do ídolo de um século atrás, as palavras foram ligeiramente alteradas. “Assim homenageamos nosso craque pioneiro”, relata o sociólogo Rafael Castilho, coordenador do Neco.
Apesar de se dedicarem a história do Corinthians, não pergunte a eles, por exemplo, sobre números do próprio Neco jogador. “Nós nos dedicamos a estudar a relação do clube com os principais acontecimentos da nossa sociedade, interferindo e colaborando para sua transformação e também sendo transformado por ela”, indica Rafael.
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No grupo há cerca de 30 pesquisadores, de diferentes áreas de atuação. O trabalho é voluntário, mas o orgulho não tem preço. “Nosso incentivo é a possibilidade de realizar estudos no Corinthians. Falar com muitas pessoas através do Corinthians”, enaltece Rafael.
O Neco conta com dois encontros mensais, além de uma reunião pública a cada dois meses, no Parque São Jorge. Em pouco tempo, eles descobriram interferências do Departamento de Ordem Política e Social (Dops), antigo órgão censor federal, durante o Estado Novo, regime político de Getúlio Vargas (1937 a 1945).
O grupo também percebeu muitas similaridades entre o Corinthians do passado e o gigante que hoje tem a segunda maior torcida do país. “Não há nada que aconteça hoje que não venha lá de trás. As crises financeiras e o permanente conflito entre a modernização do clube e o desejo de preservação das tradições históricas”, sinaliza Rafael.
“Não há nada que aconteça hoje que não venha lá de trás”. (Rafael Castilho)
A descoberta mais rica, porém, foi o estudo sobre as primeiras atas do Corinthians, de 1913 a 1917, primeiros anos de participação do time no Campeonato Paulista – contribuição do professor Plínio Labriola Negreiros, salienta Rafael. Agora o Neco se mobiliza para fazer uma publicação sobre esses documentos centenários. Coisa boa vem por aí.
Serviço:
Núcleo de Estudos do Corinthians
Fone: 11-2295.3000
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