Fã tem as 11 camisas do Palmeiras de 1993
O colecionador completou um jogo de camisas do time que seria bicampeão brasileiro e paulista
Ter dezenas de camisas do Palmeiras já não era suficiente. Para Rafael Pileggi Calegarini, foi preciso ir além. O colecionador completou um jogo de camisas de 1993, do time que seria bicampeão brasileiro e paulista. É isso mesmo: ele possui todas as peças dos números 1 ao 11, do goleiro ao ponta-esquerda. Feito raro que garantiu a inusitada foto acima, com todas as blusas reunidas.
Por incrível que pareça, a peregrinação em busca delas durou menos de um ano. “Fui trocando camisas de clubes europeus por qualquer uma do Palmeiras. Quando me dei conta, estava com a número 1, que era do meu pai, e o ataque completo, 7, 8, 9, 10 e 11”, relembra o paulistano, estudante de jornalismo de 20 anos. “Depois de muita procura, consegui”.
Apesar de rápido, não foi nada fácil, pois camisas com números “desprezados” como 3 e 4 não costumam ser vendidas em lojas. Para achar esses modelos, é preciso localizar peças que tenham sido guardadas por jogadores ou por alguém que tenha sido presenteado. “Quem tem não vende ou troca de jeito nenhum. E cada uma tem uma história especial para o dono”, relata.
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A camisa 2, por exemplo, foi do avô de um amigo de um amigo, que trabalhava como jornalista à beira do campo. Ainda suada foi para as mãos dele. “Por sorte, achei todas as camisas em um período curto”, considera. A preferida, depois da 1 que foi de seu pai, é a 7 usada por Edmundo, que fez uma dedicatória em nome do estudante.
Sua coleção de camisas já chega a 170, exclusivamente do Palmeiras. “Não uso nenhuma. Criei um carinho tão grande que decidi não tirá-las do armário”, conta o rapaz, que está fazendo seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) sobre colecionadores de camisas de futebol. “O mercado está muito inflacionado. Algumas pessoas que não têm noção se baseiam nos preços do Mercado Livre, que são uma piada”.
Rafael nasceu em 1993. Portanto, não teve a oportunidade de ver jogar esse esquadrão que reuniu no guarda-roupa, liderado por Edmundo, Evair, Edilson, Rivaldo, Zinho, César Sampaio, Flávio Conceição, Roberto Carlos e Mazinho, além do técnico Wanderley Luxemburgo. “Aquele foi, disparado, o melhor time do Palmeiras que já ouvi falar. Por isso tive a vontade de eternizá-lo”, conta o estudante.
A última camisa que obteve foi a nº 5, comprada de um colecionador do Mato Grosso do Sul. Convencê-lo foi um desafio, pois o torcedor tinha o jogo completo de 1 a 11. “Ele já me procurou para comprar de volta”, confidencia Rafael. Coitado, vai ter que procurar outra camisa 5…
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