Grupo faz do futebol de botão uma arte
Para eles não tem essa de futebol de mesa. É futebol de botão mesmo. Como se dizia na infância. E […]
Para eles não tem essa de futebol de mesa. É futebol de botão mesmo. Como se dizia na infância. E como se deve dizer ainda hoje. Todo os anos eles se encontram para um campeonato que é mais do que campeonato. Para os integrantes do Super 10 Botão-arte, cuja 5ª edição ocorre neste dia 1º de setembro, o evento é uma expressão cultural.
O grupo surgiu em 2009, em Santo André (SP). Ideia do designer Fabito Moino, de 31 anos, amante do futebol de botão desde os 6. O objetivo era reunir outros fãs com o mesmo interesse, num torneio realizado uma vez por ano. Depois de convencer o amigo Rafael Rangel, a turma foi crescendo. “Juntamos pessoas de lugares diferentes num dia divertido, com muito futebol e sua cultura”.
O Super 10 é diferente de um clube de futebol de mesa. Para participar, nem é preciso levar os botões. Fabito e Rafael reúnem todos os times, com uniformes de acordo com o torneio (Copa do Mundo, Eurocopa, Campeonato Brasileiro…). “Fazemos a decoração, com exposições de diversos itens, quiz e arrecadação de alimentos”, detalha o são-paulino.
Os campeonatos têm categoria masculina e feminina, mas a competição é o que menos importa. O foco é a confraternização, apresentando o jogo a jovens que não tiveram a oportunidade de vivenciá-lo no tempo em que foi febre no Brasil. “Valorizamos o fair play“.
Para tornar o jogo mais atraente, pontos positivos das três regras do futebol de botão em uso no Brasil são combinadas, com um toque a mais. Na verdade, dois toques a mais, já que numa das adaptações mais curiosas, um botão-craque previamente escolhido e marcado pode dar até cinco toques na bola, ao invés de três. Além disso, são usados botões de acrílico, mais acessíveis que os de madre pérola, que espantam os iniciantes com seu preço a partir de R$ 70.
Juntamos pessoas de lugares diferentes num dia divertido, com muito futebol e sua cultura”. Fabito Moino, criador do Super 10 Botão-arte.
“Nós achamos que as federações e clubes especializados contribuem para o esporte ficar restrito a um círculo pequeno, pouco atraente para a entrada de novos jogadores”, critica Fabito. Um exemplo é o preconceito com o termo futebol de botão. “Eles consideram isso pejorativo, infantil. Nossa proposta é justamente o contrário”.
Desde 2012 o grupo conta com página no Facebook, que ajuda no aquecimento para o evento. O campeonato tem logo própria e até mascote, a fênix Faísca. E, em 2010, chegou a ter um álbum de figurinhas, preenchido pelos participantes. “A ideia é valorizar a cultura futebolística”.
Nós achamos que as federações e clubes especializados contribuem para o esporte ficar restrito a um círculo pequeno, pouco atraente para a entrada de novos jogadores”.
As inscrições são revertidas para os custos de premiação, decoração, alimentação e aluguel do salão. Este ano, o palco será o Clube Bochófilo Santo André. São esperadas cerca de 50 pessoas, entre jogadores, acompanhantes e visitantes. E aí, se você mora por perto, que tal aparecer por lá?
Super 10 Botão-arte
Dia: 1º de setembro de 2013, das 9h às 19h
Local: Clube Bochófilo Santo André, rua Almirante Tamandaré, 584, Jd. Bela Vista, Santo André (SP)
Facebook do Super 10 Botão-arte:
www.facebook.com/super10botao
Outras artes do Super 10:
Clique no link e leia mais:
www.verminososporfutebol.com.br/viagem-no-tempo/artistas-perpetuam-o-futebol-de-botao
4 respostas para “Grupo faz do futebol de botão uma arte”
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QUAL É O VALOR DE CADA ARTE PARA FUTEBOL DE BOTAO (4500) TIMES?
Boa tarde!
Gostaria de conhecer as regras que vocês usam. Jogo botão nas regras “um toque liso” e “doze toques”.
Já sou veterano, pois comecei jogando no chão e com botões de paletó. Isso em 1956.
Um abraço e parabéns pelo belo trabalho de vocês.
Muito boa a iniciativa, principalmente por tratar o nosso Futebol de Mesa de maneira lúdica e artística, pois muitas vezes a competitividade afasta os interessados!!!! Matéria nota 1000!!!
Valeu, Jonathas!