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La Bombonera: Um passeio que todo louco por futebol merece fazer uma vez na vida

O advogado Samuel Colares conta como é o tour do Boca Juniors, dono de templo do futebol

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A arquibancada da La Bombonera parece um paredão de tão ingrime (Foto: Samuel Colares)
A arquibancada da La Bombonera parece um paredão de tão ingrime (Foto: Samuel Colares)

Por Samuel Colares

Não há verminoso por futebol que vá a Buenos Aires e dispense uma visita ao estádio Alberto José Armando, mais conhecido pelo seu apelido: La Bombonera. A cancha do Boca Juniors oferece uma visita guiada do estádio, no qual, em anexo, fica o Museu da Paixão Boquense, onde estão guardados diversos registros que contam a história vitoriosa do clube. Conhecer a Bombonera é entender um pouco da dificuldade que os times brasileiros passam ao enfrentar o Boca.

No último mês de dezembro, estive no estádio. Antes de chegar lá, vale a pena conhecer um pouco da história do bairro de La Boca. O local abrigou o primeiro porto da cidade de Buenos Aires – daí seu nome, já que era a porta de entrada da cidade. Nessa época, o bairro era habitado majoritariamente por trabalhadores portuários. Por isso, há muitas casas conjugadas, construídas com restos de materiais de navios, que formam uma visão multicolorida (afinal, a mesma residência poderia ser feita com material vermelho, amarelo e azul, por exemplo, a depender do que estivesse disponível para o trabalhador no porto).

Foi neste local que o Boca Juniors foi fundado, em 1905. Inicialmente, as cores do clube eram branco e preto, mas a identificação do time com o bairro onde nasceu trouxeram a necessidade de mudar suas cores. Daí, em 1907, o presidente Juan Brichetto teve a ideia de dar ao Boca as cores da bandeira do primeiro navio que aportasse após a decisão da alteração. Como o primeiro navio que chegou ao porto era da Suécia, o clube adotou as cores azul e amarelo que o identificam até hoje.

Linhas de ônibus

O acesso ao estádio se dá por várias linhas ônibus urbano ou pelo ônibus turístico da cidade de Buenos Aires (estilo hop on, hop off). Não há linha de metrô. Ao entrar no estádio, há as opções de conhecer somente o museu ou de adicionar também uma visita guiada ao estádio, com direito a conhecer as arquibancadas, o gramado e o vestiário do Boca, além do tirar uma fotografia que é entregue impressa ao fim do tour. Escolhi essa última opção, e não me arrependi!

O museu traz, claro, os inúmeros troféus do Boca, incluindo as seis Taças Libertadores da América e os três campeonatos mundiais de clubes vencidos pelos xeneizes. Mas além disso há outros objetos curiosos, como uma camisa do Santos autografada pelo Rei Pelé e bilhetes de passagens aéreas compradas por torcedores argentinos que foram ao Japão ver o Boca ganhar o Mundial de 2000, contra o Real Madrid. Há também um vídeo exibido numa sala, com belíssimas imagens de jogos do Boca na Bombonera, que é simplesmente de arrepiar!

Confira mais fotos:

  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)
  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)
  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)
  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)
  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)
  • O tour permite ver os 6 troféus da Libertadores e 3 do Mundial (Foto: Samuel Colares)

Iniciando o tour pelo estádio, logo se vê que ele nada tem (nem pretende ter) de padrão Fifa. Nos setores atrás das traves, não há assentos. Quem vai, assiste ao jogo em pé, como na antiga geral do Maracanã. Em um destes setores, a torcida costuma chegar cerca de duas horas antes do jogo e entoar cânticos pulando. O motivo: logo abaixo fica o vestiário da equipe adversária. Assim, enquanto se preparam para entrar em campo, os rivais do Boca sentem, literalmente, o estádio tremer sobre suas cabeças!

Nas arquibancadas, é possível ficar a poucos metros da linha lateral do gramado, de onde se conclui que cada escanteio ou arremesso lateral cobrado pelo adversário está sujeito a xingamentos e provocações da torcida boquense. A caminho do vestiário, há vários painéis com representações históricas do Boca, como um desenho de Maradona na conquista do Campeonato Argentino de 1981 ou um que homenageia a volta de Palermo em 2000.

O advogado Samuel Colares visitou o Boca Juniors em dezembro (Foto: Samuel Colares)
O advogado Samuel Colares visitou o Boca Juniors em dezembro (Foto: Samuel Colares)

Clube estrelado

De volta ao museu, é possível ver mais imagens de conquistas do clube, com destaque para os Mundiais de 2000 e 2003 e as Libertadores de 2000, 2001, 2003 e 2007 – o período com mais conquistas internacionais do time. Nessa época, presidia o clube o atual presidente da Argentina, Maurício Macri.

Saindo do estádio, observe uma das várias lojinhas que ficam em frente, que vendem souvenires ligados ao Boca. Uma delas costuma deixar um equipamento de som com hinos de clubes brasileiros – quando cheguei estava sendo executado o do Bahia. Tentei colocar uma dificuldade para o dono pedindo o hino do Ceará – e não é que ele tinha?

Enfim, se você gosta de futebol e vai para Buenos Aires, não perca a oportunidade. A Bombonera é uma excelente opção!

> Samuel Colares, advogado cearense, é promotor de Justiça.

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