Matéria quase esgota camisas do tetra
Chatô Arrais era uma criança em 1994. Deslumbrado com a Copa do Mundo daquele ano, sonhava em ter uma camisa […]
Chatô Arrais era uma criança em 1994. Deslumbrado com a Copa do Mundo daquele ano, sonhava em ter uma camisa da seleção brasileira. O desejo foi realizado após matéria publicada pelo Verminosos por Futebol e a Tribuna do Ceará. Na última sexta-feira, revelamos que uma loja de Fortaleza ainda possuía 120 peças em estoque, além de 30 das Eliminatórias de 1993. No mesmo dia, o cearense garantiu a dele, com o número 11 do ídolo Romário. “Emocionado demais”, registrou no Facebook.
Assim como Chatô, muitos outros fizeram questão de compartilhar a felicidade. E mandaram fotos da relíquia adquirida. “Fui contactado por gente até da Argentina. A reportagem chegou longe”, constata Paulo Sérgio Vasconcelos, proprietário do Lojão dos Esportes. Passada uma semana, o estoque praticamente esgotou, sobrando cerca de 20 camisas, dentre tamanho 12 anos (inferior ao P), G de réplicas daquele modelo e G de 1993.
Com três décadas de atuação, a loja nunca viu tanto movimento quanto nos dias seguintes à publicação. Formou-se uma fila de interessados. E os telefones tocavam sem parar. “Ainda bem que não informei meu celular”, ri o comerciante. De todos os clientes ávidos pela novidade, um se sobressaiu. “O rapaz não aceitava que não havia mais camisa do tamanho dele. Ele sentou no chão e me ofereceu R$ 35 a mais para eu procurar, mas não aceitei”, relata Hermano Pereira, vendedor.
As camisas do tetra que sobraram em estoque após todos esses anos voltaram a ser bem vendidas desde que a moda retrô reacendeu o interesse por peças antigas, conta Paulo Sérgio. Um dos motivos para o encalhe, talvez, foi a decisão de bordar a quarta ou quinta estrela em algumas blusas, no calor da empolgação pelo tetra e depois o penta, em 2002. Mas alguns compradores encontraram uma solução.
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Carlos Rocco se incomodava com as duas estrelas a mais em sua camisa. Pois a mulher as arrancou com tesoura e gilete, trabalho minucioso que durou 40 minutos. “Ficou uma sombrinha quase imperceptível, mas seria pior ter as cinco estrelas”, opina o fã da seleção de 1994. “De qualquer forma, a compra valeu muito a pena. Ter uma camisa do tetra não tem preço”.
Bem, tem sim. A procura pelas relíquias foi grande. E como a demanda superou – e muito! – a oferta, o Lojão dos Esportes resolveu aumentar o preço das últimas camisas disponíveis. Agora, o modelo 12 anos subiu de R$ 100 para R$ 150, enquanto o G de 1993 é vendido a R$ 180. Se você ainda tem interesse, corra. Outra oportunidade assim vai ser difícil.
Guardada há 20 anos, no saco e com etiqueta original. Tô chorando sozinho no carro, emocionado demais”. Chatô Arrais.
Serviço:
Lojão dos Esportes: Av. Antônio Sales, 715, Joaquim Távora, Fortaleza-CE.
Fone: 85-3242.2974 e 85-3246.5967.
Clique no link e leia também:
www.verminososporfutebol.com.br/carrinho-de-compras/loja-ainda-vende-camisas-do-brasil-de-1994
5 respostas para “Matéria quase esgota camisas do tetra”
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As que eu mais queria eram as de jogo.
Elas tem alguns detalhes diferentes, como o escudo, que no caso da de jogo é bordado e não emborrachado como as de venda. Além do mais as de jogo tem o número, que é um dos grandes baratos da camisa, pois além da Umbro ter feito uma das fontes mais legais que eu vi, é também aveludada, dando um charme a mais na camisa.
garanti minha camisa. atendimento nota 10. agradecimento especial a Rafael Luis Azevedo, por ter divulgado e nos ter dado a possibilidade de comprar essas relíquias
Valeu, Raphael!
Comprei a camisa de 1993 da seleção brasileira, mas veio com a bendita da quarta estrela./ Será que alguém sabe como tirar esta estrela do tetra ?
Alex, alguns leitores me disseram que conseguiram tirar com tesourinha e gilete, mas no caso das com 5 estrelas. Na com 4, acho que não dá, pois parece que foi pintada, e não bordada. Leva a uma costureira. Um abraço!