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Torcedor tem seu ApartaMengo: um apê só para a coleção do Flamengo

Eduardo Vinicius de Souza, do Rio de Janeiro, mantém coleção com 20 mil itens do Flamengo

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Eduardo (esq., em foto com Celso Garcia, descobridor de Zico, tem um apê nos fundos da casa todo decorado (Foto: Acervo pessoal)
Eduardo (esq., em foto com Celso Garcia, descobridor de Zico) tem um “apê do Flamengo” (Foto: Acervo pessoal)

Quando Dudu apresenta sua coleção, é de cair o queixo do visitante. Flamenguista fanático, ele tem 20 mil itens do clube, como fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, copos, medalhas, chaveiros e camisas. Possivelmente, algo sem igual no Brasil! Tanto que o acervo rubro-negro ocupa um apartamento inteiro, batizado de ApartaMengo.

Eduardo Vinicius de Souza, analista de sistemas de 56 anos, passou a colecionar artigos do Flamengo em 1973. Depois de quatro décadas, o torcedor acumulou muuuita coisa. É até difícil descrever em palavras o que se vê em sua residência, no Rio de Janeiro.

Se esse é o maior acervo do clube não se sabe, e nem o colecionador se interessa por isso. “Não coleciono com a pretensão de ter coleção maior do que ninguém. Meu intuito sempre foi preservar tudo o que diz respeito ao Flamengo, apenas isso”, destaca. A missão vem sendo religiosamente cumprida.

Nos fundos da casa de Eduardo, no bairro da Tijuca, existe um apartamento de quatro cômodos. Pois os 25m² foram reservados à coleção. Ainda assim não foi suficiente. Mais dois cômodos de sua residência são exclusivos para o acervo, somando mais 22m². Por fim, varanda, sala, corredor, dois quartos e a cozinha são parcialmente ocupados.

É difícil calcular quanto da casa é rubro-negra. “Só o banheiro escapou”, diverte-se o colecionador. “As visitas sempre dizem que gostaram muito da decoração. Mas pode ser apenas gentileza, não sei”.

O item mais recorrente no acervo são fotos – cerca de 2.600 originais. A mais antiga é de um barco do Flamengo em 1898, quando o clube tinha somente três anos de fundação e nem sonhava em praticar futebol.

“Só o banheiro escapou da coleção. As visitas sempre dizem que gostaram muito da decoração. Mas pode ser apenas gentileza, não sei”. (Eduardo Vinicius de Souza)

  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)
  • Eduardo mantém 47m2 com a coleção, além de cômodos parcialmente ocupados (Foto: Acervo pessoal)

Até camisa do Mundial

Camisas são 1.300, incluindo de jogo e casuais. Do time de vôlei, Eduardo tem desde a década de 1950. De futebol e basquete, a partir dos anos 1970. Uma dessas é o item mais valioso da coleção: a blusa do zagueiro Marinho usada no título mundial de 1981.

Para adquirir mais artigos, Eduardo não mede loucuras. “Não faço nada muito diferente de qualquer colecionador. Uma ou outra perseguição a alguém com uma camisa rara, um gasto além das possibilidades, retirar ingressos para todos os jogos em vez de utilizar o cartão carregado apenas para guardar o ingresso físico…” Coisas simples, hehe!

  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)
  • Coleção conta com fotos, revistas, livros, ingressos, canecas, chaveiros e camisas (Foto: Acervo pessoal)

Claro, seria impossível ter comprado toda a coleção. “Ganhei muitas coisas”, conta Eduardo. Numa das paredes está o “Quadro de Colaboradores”, um agradecimento aos nomes das inúmeras pessoas que contribuíram para o enriquecimento do acervo. “Existem alguns itens que ainda procuro, sempre há algo que não tenho”.

Eduardo acredita que, quando morrer, suas duas filhas vão vender toda a coleção. Mas não se incomoda com isso. “Acho muito justo, afinal elas perderam bastante coisa por causa da minha dedicação ao acervo, e assim talvez recebam algo para compensar um pouquinho”, reconhece. Se assim for, será o maior feirão da história do colecionismo rubro-negro.

Eduardo Vinicius de Souza coleciona artigos do Flamengo desde 1973 (Foto: Acervo pessoal)
Eduardo coleciona artigos desde 1973, e entre as 1.300 camisas tem até usadas por Zico (Foto: Acervo pessoal)

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