Por Alberto Queiroz

Pouco mais de 154 anos após ter sido disputada a primeira partida oficial de futebol no planeta, esse esporte secular, que é dito por alguns como “a melhor invenção do homem”, tem muita história para ser contada.

Disputado no mundo todo, o futebol é amado pela maioria nos quatro cantos do planeta. E no meio de tanta paixão e torcida, há algumas histórias curiosas e outros fatos inusitados que afloram o lado cultural desse esporte.

René Higuita e a cueca azul

O folclórico goleiro colombiano, muito conhecido também pela “defesa escorpião”, revelou há alguns anos um fato muito curioso. Segundo ele, o título da Libertadores de 1989, conquistado pelo Atlético Nacional, equipe em que era o goleiro titular, só veio depois que ele e seu ex-companheiro, Carlos Perea, foram a uma mulher que previa o futuro.

“No final dos anos 80, eu e Carlos Perea fomos ver uma senhora com alguns poderes. Ela disse que uma maldição tinha sido jogada sobre nós, então nos deu um cinto e uma cueca azul. Desde então, começamos a vencer e conquistamos até a Libertadores. Estou com ela desde então”, contou o folclórico ex-goleiro, que se aposentou em 2010.

Ahn Jung-hwan, punido pelo gol mais importante da sua carreira

Depois que o sul-coreano Ahn marcou o gol de ouro contra a Itália que colocou a Coreia do Sul nas quartas-de-final da Copa do Mundo de 2002, o dono do Perugia, Luciano Gaucci, cancelou seu contrato. Assim, o que era para ter sido um gol que alavancasse a carreira acabou tendo efeito contrário.

“Esse cavalheiro nunca voltou a pisar em Perugia. Ele era um fenômeno apenas quando jogava contra a Itália. Sou nacionalista e considero esse comportamento não só como uma afronta para o orgulho italiano, mas também uma ofensa a um país que há dois anos abriu suas portas para ele. Não tenho a intenção de pagar um salário para alguém que arruinou o futebol italiano”, disse Gauci à imprensa italiana.

Antes de se aposentar em janeiro de 2012, Ahn ainda passou pelo futebol japonês, francês, alemão, sul-coreano e chinês.

Hugo Cabral, o atacante que é campeão no poker

O atual centroavante da Luverdense mostrou em 2017 que manda muito bem no poker. Em um torneio organizado no início do ano pelo PokerStars, Cabral, que na época defendia o América-MG, sagrou-se campeão ao derrubar mais de 6 mil competidores.

Na época, ele comentou que havia poucos companheiros de equipe no time de Belo Horizonte que praticavam o esporte de cartas. “Estou no América-MG, por incrível que pareça tem poucos que jogam, tem só três aqui e nem chega a rolar jogo. Esse é o primeiro clube, desde que aprendi a jogar, que não rola o poker. Fica difícil com quatro jogadores, então não rola na concentração, tenho jogado mais no PokerStars”.

Repetir o feito de Cabral não é nada fácil, mas por ser um esporte que pode ser praticado online, é possível um amador ganhar um evento do tipo. Para fazer igual o atacante, um bom caminho é por meio do bônus de primeiro depósito do PokerStars, e assim se aventurar nessa modalidade contra outros jogadores.

Gennaro Gattuso e a camisa repetida

O atual treinador do Milan e ídolo da equipe milanesa confessou ao site da Fifa que uma camisa em específico lhe foi muito proveitosa no Mundial conquistado pela Itália, em 2006, na Alemanha. “Eu usava a mesma camisa todos os dias que eu tinha desde o primeiro dia. Eu estava transpirando profusamente e de mau humor porque não conseguia me livrar disso! Eu fiquei obcecado com as superstições”.

David Beckham e a geladeira

O ex-meio-campista de tantas equipes importantes do futebol mundial, como Manchester United, Real Madrid, Milan e PSG, tinha uma obsessão pouco comum com a geladeira. Ela fazia questão que todos os itens da sua geladeira estivessem em perfeita ordem. Se tivesse uma quantidade ímpar de um produto na geladeira, por exemplo, ele descartava o produto.